6 de jul. de 2008

Piadas sem-graça: uma abordagem, histórico-antropológica behaveorista midiática modernista

Fala aí, gente!! Tudo bem? Acabei de concordar em dar a minha contribuição intelectual para este blog (de acordo com os termos da Google). Um pouco afrescalhado, né?

Bom, o meu primeiro post será sobre um assunto um tanto quanto polêmico nos dias de hoje: as piadas sem graça. Não porque é um tema de grande relevância e que merece ser debatido em algum fórum internacional, mas simplesmente tô com vontade de falar sobre isso agora. Vamo lá.

Piadas sem-graça: uma abordagem, histórico-antropológica behaveorista midiática modernista

Desde de a criação do mundo, passando pelo período neolítico, a idade da pedra lascada, a era medieval, e chegando até aos tempos modernos, são contadas piadas sem graça (PSGs). Apesar de os registros mais antigos datarem do ano de 70.000 A.C, quando pigmeus primitivos do Zimbabwe faziam pinturas rupestres do Serginho Mallandro na caverna de Umbaclungu.

De lá pra cá, o que evoluiu foi a capacidade de comunicação e os meios de comunicação, porém as piadas sem graça (PSGs) continuam sendo feitas indiscriminadamente. O interessante é que ao contrário de muitos outros campos de estudo tão "importantes" quanto o tema em questão, este ainda não despertou interesse acadêmico por parte dos Doutores e Pós-doutores da área.

Sendo assim, este trabalho propõe uma teorização das PSGs a fim de que seus respectivos emissores tenham uma maior probabilidade de provocar uma reação menos agressiva e minimizar o sentimento de decepção dos ouvintes.

Abaixo seguem 3 fatores que norteiam um bom emissor de PSG.

1. Timing.

Antes de mais nada, a piada em graça é muito dinâmica. Não adianta soltar o "glu-glu" certo tempo após comentário-brecha¹. O tempo pode variar de acordou com o grau alcoólico dos ouvintes, o número de pessoas envolvidas na conversa e a poluição sonora do ambiente. Para calcular esse tempo aplique fórmula: MGAPC - NP + PS = TB. Em súmula, A média do grau alcoólico por cabeça (mililitro), menos o número de pessoas (unidade), mais a poluição sonora (decibéis) é igual ao tempo de brecha da PSG.

2. Inocência.

O fator descrito neste item é de caráter intangível. É necessário bom-senso para saber colocar a PSG em forma de um breve comentário sem grandes pretensões. Portanto, não atraia a atenção dos outros para si de forma deliberada, simplesmente fale um pouco alto, meio "sem querer querendo" pra que a PSG pareça um comentário do tipo "... o professor lingüiça". ATENÇÃO: Quem chama muita atenção para sua PSG cria muita expectativa, portanto tem grandes chances de fracassar, já que os ouvintes estarão esperando alguma coisa engraçada; ao contrário de quem solta a PSG de repente, pois pega as pessoas, que nem esperavam nada, de sopetão, então mesmo que a engraçadez² da piada seja baixa, os ouvintes já saem no lucro.

3. Pertinência.

A chance da diminuição do fracasso aumenta proporcionalmente à pertinência da PSG. Quanto menos desviar o assunto para encaixar sua PSG, melhor.


Se vc obteve sucesso (não foi vaiado e conseguiu até arrancar uns sorrisos amarelos) soltando PSGs pré-programadas, chegou a horas de ser um autor de PSGs abaixo seguem algumas dicas para ser um criador de PSGs:

- leia (qualquer coisa);
- veja filmes;
- converse;
- viaje;
- vá para o bar com uma freqüência mínima de 3 vezes por semana, de preferência, varie nos companheiros de copo.

Bom, gente até estava afim de continuar o meu trabalho, mas tá chegando hora do jogo do São Paulo, então vou parar por aqui.

Escrever no blog é um passatempo de merda mesmo, mas foi divertido.
Até a próxima!
Abraços!

3 comentários:

Scarface disse...

Muito instrutivo seu post Daniel mais é muito grande e non to afim de ler tudo enton fica ae apenas minhas congratulações pela sua colaboração

Maurício disse...

Uau... que post sem graça (PSG), hein Belco!
(glú glú)

Marco Aurélio disse...

Alguém lê esse blog... hahaha